quinta-feira, 28 de julho de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Absurdo, UEG! Unidade de Ciências Exatas e Tecnológicas 08/06/2011

Notícias...

Car@s
Segunda- feira (25/07) a companheira Renatha Carvalho vai participar de um programa na rádio 730 Am para falar sobre o concurso da UEG, às 8 horas.
Acompanhem pelo twitter, pela internet e pelo rádio.
Se quiserem mandar sugestões também sobre os assuntos que não podemos esquecer-nos de abordar.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Respostas da equipe de governo do Marconi, via Twitter dia hoje (21/07)


marconi_equipe Equipe Marconi
O concurso foi prorrogado até dia 31 de dezembro deste ano. @Thais__Rolim @patrick_thomaz @Dunga_estancia
marconi_equipe Equipe Marconi
A nomeação dos demais aguarda análise jurídica de um possível deslocamento de vagas regionais. @Thais__Rolim @patrick_thomaz @Dunga_estancia
marconi_equipe Equipe Marconi
@renata_cs O número de profissionais da área necessários para ocupar todas as vagas é superior ao cadastro reserva do concurso.

Algumas contradições, mas devemos continuar dialogando e lutando em busca dos nossos direitos. Se a necessidade de professores supera a quantidade disponível no cadastro reserva então deveriam convocar todos para depois pensar em chamar mais temporários, e não o contrário.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Relato e comentários acerca da realidade docente e dos professores do cadastro de reserva da UEG, exposta ao secretário da Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad no dia 15/04/2011


Na reunião do dia 15 de abril com o secretário Mauro Faiad, mesma data da “comemoração” dos 12 anos da UEG, realizada com manifestação contra a péssima realidade em que a UEG se encontra (com pamonhada e marmelada), estiveram presentes 7 integrantes do Fórum de Defesa da UEG, sendo 2 professores efetivos, um coordenador de curso (efetivo), um funcionário técnico-administrativo, 2 professores do cadastro de reserva (CR) do concurso realizado em 2010, sendo que uma professora do CR é também temporária na UEG/Eseffego.
Já na recepção ouvimos reclamações da escassez de verba no Estado, ênfase na ideia de que os problemas são generalizados e não somente na UEG.
O secretário ouviu as nossas reivindicações (todas que o Fórum vem lutando há muito tempo e eu e o prof. Roberli falamos acerca dos professores do CR).
O professor Roberli expôs a situação "inadmissível" da realidade docente na Instituição, pois a grande maioria está na condição de professor temporário e em contrapartida há o CR com professores habilitados, com vontade de assumir e essa "não ação", ou “não convocação” prejudica, principalmente, os acadêmicos e a própria Instituição. 
Eu disse que a nomeação de apenas 38 professores é importante, mas não irá sanar os problemas relacionados à precarização do trabalho docente na UEG. A nomeação para estas vagas é direito líquido e certo dos próximos professores da lista do CR, tendo em vista que os que ficaram dentro das vagas não assumiram.
Mas expus também que em concursos públicos, o CR tem apenas expectativa de nomeação, mas quando há contratos temporários ocupando as vagas significa obviamente que há vagas e a nomeação do CR passa a ser direito adquirido, pois, comprovadamente há a necessidade das vagas e também a viabilidade econômica (tendo em vista que o Estado tem condições financeiras de pagar estas demandas, ao contratar temporários).
Somado a isso, a UEG não segue a lei estadual nº. 13.664/00, assinada pelo próprio governador Marconi Perillo em 27/07/2000 e publicada no DO de Goiás em 01/08/2000, na qual consta que:
Art. 3º - O recrutamento de pessoal a ser contratado, nos termos desta lei, será feito mediante processo seletivo simplificado, dentro de critérios estipulados pelo órgão interessado no ajuste e sujeito a ampla e prévia divulgação.
§ 3º - A contratação a que se refere este artigo somente será possível se restar comprovada a impossibilidade de suprir a necessidade temporária com o pessoal do próprio quadro e desde que não reste candidato aprovado em concurso público aguardando nomeação.
Desde a homologação do resultado final do concurso de 2010 foram realizados cerca de 38 processos seletivos simplificados para professores temporários, e o CR não foi convocado.
Outro problema por mim exposto foi a questão do quantitativo de professores temporários, o qual chega a 1.723 atualmente. E há 349 aprovados no CR aguardando a nomeação.
Segundo o Relatório de Gestão, emitido pela própria UEG, em agosto de 2010, há o seguinte quadro: 526 professores efetivos/concursados (66 doutores, 273 mestres, 175 especialistas e 12 graduados), e 1.723 temporários (55 doutores, 313 mestres, 1.048 especialistas e 307 graduados).
Reforcei que este quantitativo de temporários fere a lei nº 14.042, também assinada pelo então e atual governador Marconi Perillo em 21/12/2001 e publicada no DO em 26/12/2001, pois nela consta que:
Art. 4º. O Quadro Temporário é composto de professores do ensino superior, contratados por tempo determinado conforme legislação específica, para o exercício das seguintes funções:
I - professor substituto;
II - professor visitante;
III - professor e/ou pesquisador visitante estrangeiro.
§ 2º. O quantitativo de professores substitutos não poderá exceder a vinte por cento do número de docentes do quadro permanente, lotados em sala de aula.
É importante ressaltar que os professores substitutos deveriam ter duração do contrato não superior a um ano e deveria ser proibida a prorrogação por prazo superior a doze meses. Mas os professores são contratados por processo seletivo simplificado e são enquadrados nesta categoria (de substitutos), mas exercem a função de professores que deveriam ser efetivos, pois permanecem nas vagas como temporários por tempo indeterminado. Há então mais de 50% de professores com contrato temporário e o quadro que se vê é de desrespeito à legislação.
Além destas questões, enfatizei a importância de se valorizar os professores efetivos, com mais regimes de Dedicação Exclusiva - DE (que, em minha opinião, deveria ser um direito logo após a nomeação) e incorporação das gratificações de DE ao vencimento e à aposentadoria. Além disso, é preciso aumento no salário, pois o mesmo está defasado no Estado em comparação a outras categorias com mesmas titulações acadêmicas.
O secretário Mauro Faiad nos ouviu e chegou a dizer que não se “espantava” com esta realidade a ele apresentada. Esperávamos ao menos algumas respostas de intervenções concretas nesta realidade espantosa da UEG, mas ele simplesmente disse que a Comissão que está avaliando a UEG irá propor melhorias (ao final dos 90 dias já divulgados). No entanto, o concurso perderá sua validade em junho/2011 e o prazo estabelecido pela comissão excederá o do concurso. Solicitamos a convocação imediata do CR e/ou prorrogação da validade do concurso e o questionamos acerca de datas específicas de tais ações, mas infelizmente não houve posicionamento a respeito. Continuamos no aguardo por ações concretas.
A luta continua!

Thaís Inacio Rolim
(Ex-aluna do curso de Educação Física da Eseffego/UEG, professora temporária classificada no cadastro de reserva do concurso de 2010 aguardando nomeação)

Resposta da Sectec-Go

Após um dia de vários mensagens no twitter a sectec enviou algumas respostas através dessa rede social.

 
sectec_go Sectec-GO

Agradecimento

Agradecemos o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Setor Agrícola do Estado de Goiás (SINDIAGRI), vejam o comentário deixado no Twitter para, nossa companheira de luta, Cláudia:

@claudia_geo, o Sindiagri é contra a posição de descaso a qual o atual governador vem tomando em sua gestão! Apoiamos os concursados!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Carta de repúdio

 
Por meio destas palavras, manifestamos nosso repúdio à forma como os concursados da UEG/2010 vêm sendo tratados pela gestão Marconi Perillo. Como é de conhecimento público, em 2010 foi realizado o concurso para cargos de docência na Universidade Estadual de Goiás (UEG), sendo oferecidas 475 vagas para o cargo de Docente de Ensino Superior, classes II, III e IV. O Edital (02/2010, p.15) também prevê que “Os candidatos não classificados dentro do número de vagas e não eliminados por qualquer motivo previsto neste edital comporão a reserva técnica, os quais poderão ser convocados à medida que forem surgindo novas vagas no limite do prazo de validade do concurso”.
Atualmente a UEG conta com mais de 1700 contratos temporários, contratos que estão em processo de regularização, ou seja, até pouco tempo operavam na ilegalidade. Os contratos recebem em torno de 700 reais!!! Somos apenas aproximadamente 300 concursados. Além disso, a UEG, pelo segundo ano consecutivo, em avaliação feita pelo MEC, ocupa posição entre as cinco piores universidades do país, sabemos que um dos critérios para que a UEG não perca o título de universidade é ter professores titulados e qualificados atuando no ensino/pesquisa/extensão.
O Fórum em Defesa da UEG, em grande manifestação em Anápolis e Goiânia, após repercussão na mídia dos problemas atualmente enfrentados pela UEG, teve como resposta do governo, a criação de uma Comissão que discutiria reformas na universidade, mais uma Comissão que fica esquecida, que não revela o que o Fórum, o povo mostrou, que falta professor efetivo, infra-estrutura e incentivo.
Política se faz para o povo e com o povo, pena que a gestão Marconi não entende isso, sequer responde aos “tweets” postados a ele. Não queremos aqui faltar ao respeito com ninguém, como nunca o fizemos, ao contrário, queremos dignidade, sair da condição de mendigar pelas vagas as quais estamos aprovados, sermos ouvidos, termos respostas, enfim, sermos tratados como cidadãos! Não brincamos de fazer concurso, são as nossas vidas em jogo, futuro, famílias, sonhos! É uma situação humilhante e degradante fazer um concurso, estar aprovado, ter que pagar advogado para garantir nosso direito e, acima de tudo, ver um contrato atuando nas vagas que tanto batalhamos e estamos aprovados para nelas atuar.
O atual sistema adotado pela UEG, o qual denominamos, “conta-gotas”, após um ano, sob pressão dos candidatos aprovados, convocou 38 membros da reserva técnica para compor vagas de 38 primeiros colocados no concurso e que, ainda em 2010, desistiram da posse. ABSURDO! DESRESPEITO! A posse dos 38 foi uma bagunça, saiu errado no Diário Oficial do Estado (DOE), conversas atravessadas de todos os lados, e com muita pressão, conseguimos garantir o direito dos colegas.
Não bastando isso, o total descaso com a UEG vai além do que nossa humilde inteligência possa pensar. Prorrogaram o concurso até 31 de dezembro de 2011. Depois de dias atrás do DOE, conseguimos o documento, em consulta jurídica ao nosso advogado, o mesmo nos afirmou que essa prorrogação não tem validade legal, pois o edital reza que o concurso tem validade de um ano, podendo ser prorrogado por igual período, ou seja, nem mais, nem menos. DESRESPEITO! ABSURDO!
Há um mandado de segurança coletivo impetrado na justiça, em Goiânia, no qual, em suas mais de mil páginas explica a situação dos concursados. O desembargador, que julgou a liminar, deferiu que as vagas dos concursados impetrantes sejam reservadas até o decorrer dos trâmites e julgamento do processo. Lembramos que, nos concursos anteriores, todos os concursados foram aproveitados.
Sentimo-nos extremamente desrespeitados com a situação, não há respostas por parte do governador. A politicagem e as brigas partidárias entre atual governador e governador anterior estão postas como justificativa e, com isso, sofre o povo, concursados não nomeados na educação, na saúde, professores não recebem em dia, nem recebem seu pagamento integral. Mas há espaço para mais de 11 mil comissionados na rede estadual de educação, e mais de 1700 na UEG. Em terra de comissionados, concursado não tem vez, é a política de Marconi.
Diante disso, em respeito aos 349 concursados, dentre eles pós-doutores, doutores, mestres e especialistas, exigimos uma atitude do governo frente ao problema! Editais e mais editais são abertos para a contratação de temporários. Enquanto nós concursados aguardamos a nomeação, a UEG continua sem nos dar uma resposta oficial, um sinal de desrespeito ao trabalhador, ao docente, que investe anos em sua carreira, que constrói um currículo e investe tempo, dinheiro e que, aprovados no concurso da UEG, agora convivemos com o descaso, vendo temporários ocupando nossas vagas que tanto lutamos para sermos aprovados. Onde há tantos editais, tantos temporários, há vagas, há necessidade de efetivos.
Reivindicamos apoio da sociedade, de todas as instâncias organizados, movimentos em favor dos trabalhadores, enfim, apoio em prol da efetivação dos concursados da UEG, pois esse é nosso direito. Há diversas áreas que estão operando sem nenhum professor efetivo na UEG, falta professor em algumas unidades em determinadas áreas, enquanto isso, os concursados esperam.
Solicitamos que a Comissão do Movimento Pró-Efetivação dos Concursados UEG/2010 seja recebida, ouvida, com devido respeito, e que, um cronograma seja feito para o período de validade do concurso, contemplando todos os concursados, pois, sabemos que as vagas existem e os aprovados aguardam nomeação. A luta é de toda sociedade por uma educação de qualidade!!!


Relato da audiência com o secretário da SECTEC em resposta à carta do Fórum de 15/4/2011

Caros colegas,
Estivemos hoje [27/4/2011], professores Marcelo Moreira, Thaís Rolim e eu [Michelle Oliveira], na reunião com o secretário da SECTEC, Sr. Mauro Fayad. A reunião estava marcada para as 11:00 da manhã. Gostaria de imprimir aqui algumas sensações.

Das primeiras sensações...

Não sei se porque na primeira manifestação [audiência, dia 15/4/2011] eu estava entre o grupo que ficou do lado de fora, com “as outras pamonhas – as comestíveis”, a primeira impressão foi a de que iriam nos receber apenas pela convenção tratada na visita anterior que fizemos, representados pelos colegas. Tal impressão se confirmou quando pediram para que aguardássemos na recepção e, após 40 minutos do horário marcado, e percebendo movimentações de outras pessoas da UEG que foram convocadas para uma reunião lá mesmo na SECTEC.
Os movimentos e convenções que nos cercavam nos deixavam em dúvida sobre a organização e os participantes dessa reunião com a SECTEC, a princípio, nossas ingênuas imaginações (acredito que mais Thaís e eu tivemos essa sensação), pensamos que a reunião da qual participaríamos contaria com a presença do “pessoal” da UEG que vem discutindo sobre o financeiro, pedagógico, das vagas, enfim... que se movimentavam ali na recepção no aguardo de uma reunião.
Ao perceber uma outra movimentação “a chamada para adentrar à sala de reuniões da SECTEC”, os colegas (???) da UEG (ou dessa comissão que discute sobre a UEG [“comissão de reestruturação”]), fizemos até menção de levantar e ir, mas, descobrimos que nossa reunião seria uma sala à parte com o secretário e assessor (?), onde ele, em sua fala, nos firmaria respostas às questões feitas em documento entregue na semana da mobilização da “pamonhelada” [Carta Aberta ao Governador de Goiás Marconi Perillo, ver neste site], bem separados do primeiro grupo que “discute a UEG”. Eis as sensações de espaços paralelos: em uma sala, pessoas que discutiam “nosso futuro” e, do outro, pessoas que buscavam respostas passadas e presentes.



Das sensações na sala...

Talvez, a mesma sensação que nossos colegas expressaram no relato anterior, a fala inicial foi com o discurso a respeito de sua presença [do secretário da SECTEC] em várias reuniões naquela data, inclusive quase todas falando da UEG, e sua ida a Brasília para representar o senhor governador nos 60 anos do CNPQ.
Dado o ponto inicial de conversa, ele lembrou que, conforme compromisso dele no encontro anterior, ele encaminhou os pontos entregues ao mesmo à comissão (aqui vem todo um discurso [do secretário] sobre comissão: quando se quer dispersar algum assunto, cria-se comissão disso ou daquilo, mas que, no caso dele, é pra valer, a comissão é pra funcionar...), enfim... a comissão foi criada pelo [senhor] SECTEC e ele não poderia se colocar acima da comissão. Ele encaminhou à professora Eliana França [vice-reitora biônica], e ela respondeu item por item e eis abaixo, na íntegra, a resposta feita pela professora sobre nossas questões:
Em resposta ao Ofício nº320/11/GABS do Senhor Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia que encaminha a Carta Aberta ao Governador de Goiás, em nome da Delegação do Fórum de Defesa da Universidade Estadual de Goiás, temos a dizer o seguinte em relação à ações mencionadas:
01) A elevação do percentual de financiamento da UEG para 5% é defendida por todos nós, mas ainda é uma questão de análise e estudo e dependemos de recursos do Estado.
02) No momento, é impossível o aumento dos vencimentos dos docentes, mas estamos tentando transformar a Dedicação Exclusiva em Regime de Trabalho e ao mesmo tempo aumentar o número de docentes com DE em todas as Unidades Universitárias do Estado.
03) A Universidade está realizando um estudo, principalmente no que diz respeito à proposta de criação e ampliação de bolsas de extensão, iniciação científica e de licenciatura.
04) Todos os candidatos aprovados dentro do número de vagas foram nomeados conforme o cronograma estabelecido. A nomeação da reserva técnica do certame, além da comprovação da necessidade da vaga, depende de autorização governamental. Encaminhamos no dia 13/04/2011 Ofício n 015/2011 que solicita ao Excelentíssimo Senhor Governador a nomeação de 38 (trinta e oito) Docentes Concursados para preenchimento de reserva técnica imediata, a partir de 1º de maio de 2011. Estamos também fazendo levantamento em todas as Unidades de ensino das vagas e necessidades ainda existentes, checando essas necessidades com a reserva existente, por disciplina e área de conhecimento para apurar possibilidades de convocação. Paralelamente, consultas jurídicas estão sendo realizadas sobre a possibilidade de transferência de vagas e não de docentes, entre as regiões.
05) O concurso público é um pleito da UEG, contamos com o apoio da SECTEC para a realização de 01 (um) concurso para Docente e Técnico administrativo em 2011 e 02 (dois) concursos para o ano de 2012.
06) A implementação das bolsas depende exclusivamente da FAPEG e no momento o aumento no valor das mesmas é impossível.
07) Respondida no item 02.
08) A nomeação de servidores efetivos para cargos administrativos é um compromisso governamental e a meritocracia vem para afirmar este compromisso. Na UEG, 05 (cinco) gerências já foram selecionadas neste sistema,
09) Não compete à UEG responder esta questão.
10) A disponibilização de recursos financeiros para custear despesas estudantis em eventos e aulas de campo está em planejamento e poderá ser discutida após a regularização da situação financeira da Universidade.
11) O fim da cobrança de mensalidades nos cursos de pós-graduação da UEG está em estudo.


Das sensações após a leitura das respostas:

Questionamos sobre a convocação do cadastro reserva, e o mesmo disse que foi respondido no item 4 da professora. Fez novamente menção a USP e convênios que pretendem ser firmados.
Nossas questões retomaram ao ponto dos prazos. Como ouvimos (há muitos dias) sobre os 90 dias, gostaríamos de saber quais eram os prazos (onde começavam e onde terminavam). Salientamos a questão das vagas, da quantidade de temporários, do levantamento estar defasado e da existência da incongruência de “eternos levantamentos de dados” para algo que pontualmente foi inclusive colocado no relatório geral da UEG. Perguntamos ainda se a convocação do cadastro de reserva da UEG depende do resultado e das proposições dessa comissão que está “estudando a UEG”? A resposta foi positiva, afirmando que cabia a comissão reexaminar a situação da UEG.
Levantamos ainda, o ponto sobre a prorrogação do concurso e, isso também (caso seja feito), será feito depois desse estudo da comissão, que irá rever vagas, estrutura de cursos, uma vez que, o secretário afirmou que a quantidade de alunos hoje é um terço da quantidade de alunos que ela já teve.
Novamente, lembramos a data e prazos, e o esvaziamento de professores da UEG, já que, essa tem “perdido” professores mestres e doutores para as Federais, uma vez que não há financiamento, regime de trabalho [de dedicação] exclusiva, gratificações, entre outros. E, se esperar os intermináveis 90 dias de estudo, perderemos os prazos e inclusive a possibilidade de professores qualificados que estão no cadastro de reserva para somar ao quadro docente da UEG.
E, mais uma vez: “a UEG é nossa prioridade, precisamos rever os cursos, novos cursos, outros cursos, e por isso as exigências mudam... não tem como dissociar novas convocações, novos concursos sem a resposta dessa comissão e... 1 mês é um prazo considerável e iremos dar essas respostas. Um mês daremos as respostas. Claro que será prioridade antes do prazo expirar”
Se tiver que chamar será nesse prazo, e nesse prazo teremos uma resposta que, embora possa não responder as nossas expectativas, será uma resposta. Mais uma vez, questionamos quando começou a data e quando encerraria (os 90 dias), daí ele jogou uma data (25 de maio), e disseram que estava no site a data inicial. O assessor foi verificar a data correta.
Retornou à sala com a informação de que a data da nomeação (não sei se é esse o termo) da comissão foi no dia 15 de março de 2011 e fazendo os cálculos dos 90 dias, o prazo se encerra dia 15 de junho de 2011. Isso significa que, para o cadastro de reserva, essa data seria inviável, já que a data de homologação do concurso foi dia 30 de junho de 2010 e expira em 1 ano. Até que rolem os trâmites de encaminhar depois de aprovado para o conselho universitário e todos os procedimentos, extrapolaria o vencimento do concurso, sem nenhuma expectativa (nem esperançazinha) na fala de prorrogação do concurso. Ao contrário, já com dados e levantamentos de novos concursos que, embora seja também nosso anseio (após a convocação do cadastro de reserva), caem em contradição com aquilo que o governador já falou na mídia que, esse ano não haverá concursos.
Daí, ficamos, mais uma vez, com o posicionamento de aguardar (1 mês, segundo o secretário) e que ele acredita fielmente que esse prazo é suficiente para uma equipe que trabalha com tanto afinco na UEG para nos dar uma nova resposta, ainda que não seja a esperada por nós.



Sensações, confabulações e questões... após a reunião.

Após o “tapinha” nas costas de despedida, fiquei pensando sobre algumas questões, que às vezes me levam até à crises conceituais:
1) O que é Universidade? O que significa “A Universidade está realizando um estudo”? Quem é essa Universidade?
2) Quantas vezes será feito o levantamento da necessidade de vagas nas unidades? E até que ponto esse levantamento será válido, uma vez que, o discurso que mais ouvimos foi... enxugar, rever, reorganizar, “botar ordem na casa”? E, quanto a cursos onde há temporários que estão no cadastro de reserva?
3) Como entender a contradição da fala da senhora Eliana França em resposta à SECTEC afirmando o concurso enquanto o senhor governador afirmou que não haverá concursos esse ano?
4) Quais foram as 5 gerências da UEG que já foram selecionadas neste sistema (efetivos para cargos administrativos)? E, até quando haverá estudos para colocar em prática aquilo que regulamenta a instituição?
5) Até que ponto realmente é uma instituição?
6) Ele (o secretário) nos pediu para "despolitizar" o assunto. Digo: não sou partidária, penso apenas que estamos defendendo questões acadêmicas. Será que isso não é possível?
Acho que, infelizmente, cheguei à triste sensação/conclusão de que, mais uma vez, responderam tudo que queríamos sem exatamente nos responder. E, sem sequer nos dar uma fala ou um compromisso que nos fizesse sentir que um dia tudo isso deixará de ser uma sensação e passará a ser uma realização, saindo do mundo das construções e dos estudos ideais e passando para o mundo concreto das ações.

Ao cadastro reserva... só nos resta, legalmente, o mandado de segurança.

Profa.  Michelle Oliveira

 
Disponível em: http://www.defendendoaueg.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=139%3Arelato001&catid=1%3Alatest-news&Itemid=1&showall=1

Paralisação da UEG dia 31/03/11

Manifestação UEG (31 de março de 2011)

Manifestação UEG e UFG Praça Cívica 15-04-2011

CONVOCAÇÃO A CONTA-GOTAS

Desde a realização do concurso para docentes efetivos da UEG em 2010, e o “conta-gotas” da convocação, no dia 16 de junho de 2011 o governador assinou decreto autorizando a posse de 38 docentes. Segundo a informação oficial divulgada nos sites do governo: “Com esta nomeação, ficam preenchidas todas as vagas disponíveis no cadastro de reserva técnica da universidade”. No entanto, tais vagas eram referentes aos candidatos que desistiram de suas posses ainda em 2010, portanto, ainda existem muitas vagas a serem preenchidas na UEG, pois dados divulgados pela própria instituição são mais de 1700 temporários trabalhando.
A comissão criada para avaliar a situação (caótica) da UEG deveria entregar seu relatório em junho, porém a data foi adiada. E mais uma vez ficamos esperando supostas ações para a melhoria desta Universidade.
Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad “A nomeação destes professores mostra, de forma inequívoca, a direção tomada corretamente pelo governador de aumentar o percentual de professores efetivos nos quadros da UEG”. A nomeação de professores efetivos é uma NECESSIDADE, pois a quantidade de docentes temporários deveria ser NO MÁXIMO de 20%, e atualmente a UEG tem 50%, além de estar na lista das 5 PIORES UNIVERSIDADES DO PAÍS. Portanto, não é uma ação bondosa que deve ser louvada, mas uma ação incompleta, porque somente 38 docentes não resolvem o caos no qual está imerso a UEG.
Se não bastasse, a convocação dos 38 companheiros de luta está recheada de “detalhes e mal entendidos” que adiam cada vez mais a posse. Cada órgão que os aprovados procuram divulga informações desencontradas: esperar a Errata no Diário Oficial; pedir prorrogação de posse. E no limite continuamos esperando.
Para citar mais um fato que demonstra a desorganização que envolve a convocação dos professores em cadastro reserva, a validade do concurso foi prorrogada, mas não como reza o edital (por período igual a sua validade, ou seja, 1 ano), e sim por mais 6 meses.
A prorrogação do concurso e convocação dos 38 sem dúvida foi fruto de intensa luta dos docentes em cadastro reserva, juntamente com o Fórum de Defesa da UEG. No entanto, reivindicamos a POSSE DE TODOS os 349 aprovados (Em um universo que existem mais de 1700 temporários).
Não podemos fechar os olhos para esta luta em prol de uma UEG FORTE. Precisamos do apoio popular e dos nossos representantes legais, que foram eleitos para trabalhar em busca de melhorias da nossa sociedade.
Não estamos mendigando vagas, fomos aprovados por MÉRITO, em concurso público. Onde está a MERITOCRACIA amplamente divulgada pelo atual governo?
Confiantes no discernimento desta gestão continuamos esperando a convocação.

Publicado Decreto de Nomeação de Professores da UEG

O Diário Oficial do Estado publicou no Suplemento do último dia 17 de junho, na página 10, a nomeação dos 38 professores da UEG aprovados no último concurso que estavam na reserva técnica.
Os professores foram nomeados dentro do número de vagas aprovadas no edital do concurso e devem trabalhar na região para onde se inscreveram.
Para a região Centro Goiano foram nomeados os seguintes professores: Celina Fernandes Almeida Manso, Daniela Zanon Marques Galhardo, Hugo Pereira Leite Filho, Leandro Daniel Porfiro, Renata Gonçalves Lacerda Oliveira, Walter Dias Júnior (sub judice) e Sandro José de Andrade. Álvaro Ribeiro Regiani, Francielle Queiroz Soares e Djiby Mane foram nomeados para o Entorno do Distrito Federal.
Para a Região Metropolitana de Goiânia foram nomeados: Patrícia Santiago Vieira, Giuliana Castro Brossi, Jeferson Moreira dos Santos, Luana Alves Luterman, Marta Jane da Silva, Michele Siqueira, Renato Coelho e Sebastião Carlos Ferreira de Almeida.
O Noroeste Goiano contará com os professores Rodrigo Bastos Daude, Fabiano Silva de Carvalho e Kesia Rodrigues dos Santos. Gervásio Barbosa dos Santos será lotado no Norte Goiano.
Oito professores devem trabalhar no Oeste Goiano. São eles: Fabiana Souza Valadão de Castro, Elisa Flávia Luiz Cardoso Bailão, Fernanda Melo Carneiro, Guilherme Figueira Borges, Jarbas de Paula Machado, Sylvana de Oliveira Bernardi Noleto, Taís Ferreira de Almeida e Adriana Aparecida Ribon.
Na região Sudeste Goiano foram nomeados: Sebastiana de Lourdes Lopes Flaviano, Valter Henrique Carvalho Silva, Edinaldo Cândido Rocha (sub judice), Rejane Maria Gonçalves, Roberli Ribeiro Guimarães e Rute Quelvia de Faria. Mauro Felício Barbosa Mulati vai para a região Sudoeste Goiano e Maria Francisca da Cunha para o Sul Goiano.
O decreto com a nomeação pode ser acessado em www.agecom.go.gov.br/Diario Oficial/PDF/2011/06/17/999.pdf.

(Dirceu Pinheiro)
21/06/2011
http://www.ueg.br/materia/publicado-decreto-de-nomeaao-de-professores-da-ueg/3726

Administração Superior da UEG recepciona novos professores da UEG

 Os professores concursados da UEG, no total de 38, cujas nomeações foram publicadas no Suplemento do Diário Oficial do Estado no último dia 17 de junho, foram recepcionados na manhã desta quarta-feira na Sala de Reuniões da Reitoria, em Anápolis, pela Administração Superior da Instituição.
As boas vindas foram dadas pela vice-reitora Eliana França, que representou o reitor Luiz Arantes durante o encontro. Eliana parabenizou a todos pela aprovação no concurso e explicou que os docentes têm grande importância no processo de consolidação da Universidade. "Queremos vocês em cada região contribuindo para o fortalecimento da UEG", destacou. A vice-reitora pediu empenho, entusiasmo e compromisso aos docentes que estão chegando.
Estiveram presentes a chefe de gabinete, Juliana Almada, os pró-reitores Maria Elizete Fayad (Graduação), Danúsia Arantes (Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis), Gerson Santana (Planejamento, Gestão e Finanças) e Harlen Inácio dos Santos (Pesquisa e Pós-Graduação), além dos diretores das unidades universitárias de Ciências Exatas e Tecnológicas de Anápolis, Olacir Araújo; de Ipameri , Adilson Pelá; Valter Ferreira da Silva Júnior, de Itapuranga; e Marilda de Lima, de Iporá; gerentes e servidores da Reitoria e pró-reitorias.
A estrutura da UEG foi apresentada pela coordenadora de Avaliação e Gestão de Pessoas, professora Sueli Freitas. Os novos professores deverão entrar em atividade nas unidades universitárias a partir do próximo mês de agosto.

 06/07/2001
http://www.ueg.br/materia/administraao-superior-da-ueg-recepciona-novos-professores/3747

Concurso Professor da UEG é prorrogado

Foi publicada no Suplemento do Diário Oficial do Estado do último dia 28 de junho a portaria conjunta assinada pelo secretário de Gestão e Planejamento, Giuseppe Vecci, e pelo reitor Luiz Antônio Arantes, que prorroga o Concurso Público para Docentes de Ensino Superior da Universidade Estadual de Goiás. O concurso, que perderia a validade no último dia 02 de julho, foi prorrogado até 31 de dezembro deste ano.
No último dia 17 de junho, o Diário Oficial trouxe a nomeação de 38 professores que estavam na reserva técnica do concurso realizado em 2010. Há uma solicitação da Reitoria da UEG para que sejam nomeados mais 88 professores, ainda visando chegar às 475 vagas autorizadas para o certame.


 05/07/2001
http://www.ueg.br/materia/concurso-para-professor-da-ueg-e-prorrogado/3746 

Carta aberta ao Sr. Governador Marconi Perillo

Como é de conhecimento público, em 2010 foi realizado o concurso público para cargos de docência na Universidade Estadual de Goiás (UEG), sendo oferecidas 475 vagas para o cargo de Docente de Ensino Superior, classes II, III e IV. O Edital (02/2010, p.15) também prevê que “Os candidatos não classificados dentro do número de vagas e não eliminados por qualquer motivo previsto neste edital comporão a reserva técnica, os quais poderão ser convocados à medida em que forem surgindo novas vagas no limite do prazo de validade do concurso”. No entanto, apenas 371 docentes foram convocados, sendo que existem muitas vagas ociosas que estão sendo preenchidas por contratos temporários reiteradamente, a ponto de ser vergonhoso, ferindo a legislação vigente.
O art. 37, IX, da Constituição Federal, prevê que a contratação temporária, trata-se de medida excepcional de interesse público, com prazo determinado. Mas o que se percebe é que esta forma de provimento é rotineira na UEG, pois de acordo com o relatório de gestão da própria Instituição, mais de 50% dos docentes são temporários, sendo que o MEC determina no máximo 20%
Desde o ano passado, mesmo após o concurso temos assistido diversas contratações temporárias, ferindo a convocação do cadastro reserva. Desrespeitando, inclusive, a Lei Estadual nº. 13.664/00 que dispõe que a contratação temporária somente será possível desde que não reste candidato aprovado em concurso público aguardando nomeação. Logo, o ato de contratação de professores temporários em detrimento a nomeação dos concursados, não se trata apenas de um ato imoral da Administração Pública e sim, ilegal.
Diante disso, em respeito aos 349 concursados, dentre eles pós-doutores, doutores, mestres e especialistas, exigimos uma atitude do governo frente ao problema! Editais e mais editais são abertos para a contratação de temporários. Como fortalecer uma instituição que quer se manter Universidade sem profissionais qualificados, titulados e efetivos que possam se dedicar ao ensino, à pesquisa e à extensão???
Enquanto nós concursados aguardamos a nomeação, a UEG continua sem nos dar uma resposta oficial, um sinal de desrespeito ao trabalhador, ao docente, que investe anos em sua carreira, que constrói um currículo e investe tempo, dinheiro e que, aprovados no concurso da UEG, agora convivemos com o descaso, vendo temporários ocupando nossas vagas que tanto lutamos para sermos aprovados. Onde há tantos editais, tantos temporários, há vagas, há necessidade de efetivos.
Governador, como o senhor pode falar em meritocracia, base da sua gestão, diante dessa situação caótica? 
Confiante num governo que considera o mérito um fator decisivo para provimento dos cargos públicos, solicitamos que tomes as devidas providências para que as vagas ocupadas por contrato temporário sejam preenchidas pelos aprovados no concurso vigente, que obtiveram aprovação após muito estudo e dedicação. Tal medida garantirá a aplicação da Lei e a promoção da justiça.
Aguardamos um contato com a Comissão do Movimento Pró-Efetivação do Cadastro Reserva da UEG, solicitamos a prorrogação do concurso (que vencerá em 30/06/2011) e um cronograma de convocações. Estamos abertos à negociação de acordo com as necessidades das Unidades.
Por uma UEG forte e de qualidade, EFETIVAÇÃO JÁ!!!
Movimento pró-efetivação do cadastro reserva da UEG.

15/04/2011